Fonte: Saulo Kainuma O cantor Netinho, que causou polêmica na semana passada, assumindo sua bissexualidade e que já havia experimentado drogas, afirma que a entrevista concedida à Revista Quem foi manipulada já que foi editada de forma errada. “Não sou a pessoa que a entrevista publicada na Revista QUEM sugere. Fui vítima de uma edição errada das minhas palavras. Dei uma entrevista de quase duas horas que não pode ser resumida apenas em poucas linhas.” Em seu blog pessoal, o cantor afirma ainda que esse tipo de coisa sempre acontece entre pessoas públicas e jornalistas e que ele não foi o primeiro e nem será o último: “Na revista, algumas coisas que eu falei não aparecem na matéria e outras tantas não aparecem por completo. Mas isso é algo que acontece frequentemente nesta relação de pessoas públicas com jornalistas. Infelizmente, isso sempre acontece. Não fui a primeira pessoa pública a passar por isso, nem serei a última.” Leia abaixo as principais ressalvas feitas pelo cantor sobre a entrevista: DROGAS “Da forma como e revista publicou, a impressão que se tem é que fiz apologia ao uso de drogas. ISSO NUNCA!” CARREIRA E SUCESSO “Tenho hoje a exata convicção de que o que levamos de tudo isso não é a fama, o sucesso, o dinheiro, os milhões de discos vendidos. O que realmente vale pra mim e me constrói é o que eu conquistei ou posso conquistar nas pessoas.” “Já na ótica puramente artística, me orgulho muito da minha carreira e de tudo que fiz. Gravaria novamente todas as músicas que gravei, faria os mesmos shows, tudo da mesma maneira como fiz! Também falei exatamente isso para a Revista QUEM e NÃO FOI PUBLICADO!” PAGODE “Quando falei do surgimento do pagode baiano e das letras de duplo sentido que também ajudaram a fazer o sucesso desse movimento, não foi com a intenção de denegrir ninguém ou de desrespeitar ninguém. Até porque falei de amigos, de colegas, de artistas que respeito e que têm o seu público, que não é pequeno. Disse que nunca cantei essas músicas nos meus shows apenas por uma questão de não me identificar com aquelas letras, de não perceber qualquer ligação artística com a linha de trabalho que sempre desenvolvi na minha carreira. E nunca cantei mesmo, é verdade! Falei também, e muito, da música "Toda Boa", lançada há dois anos pelo grupo Psirico, e que canto em TODAS as minhas apresentações. É uma canção do repertório do pagode baiano que eu gosto, admiro e me identifico. Isso também NÃO FOI PUBLICADO na matéria.” RELAÇÃO HOMOSSEXUAL “Quanto à questão de eu já ter vivido no PASSADO uma experiência amorosa com alguém do mesmo sexo que o meu, acho impressionante como uma história desse tipo ainda mexe com algumas pessoas em pleno século XXI. NUNCA DISSE à Revista QUEM ou a ninguém que sou gay ou homossexual. Apenas relatei uma experiência vivida no passado. Sou homem, vivi esta experiência como homem e de forma verdadeira e sincera. Nada do que vivi nesta relação maculou o meu caráter ou o meu jeito de ser e de tratar as pessoas. Fui muito feliz naquele período e viveria tudo outra vez, sem problemas.” RELIGIÃO “Fui criado na religião católica, ambiente religioso de toda a minha família. Quando eu completei nove anos de idade, perdi o meu pai num acidente de carro e não aceitei o fato de Deus tê-lo retirado de nós tão cedo. A partir daí, nunca mais frequentei a Igreja Católica e comecei a ler e a buscar informações sobre diversas religiões. Quando me casei, casei em minha casa numa cerimônia católica em respeito à família da minha ex-mulher.” “Já visitei vários tipos de templos, conversei com muitas pessoas ligadas a vários tipos de religião e sempre li e leio muito a respeito. Apesar disso, nunca me senti atraído por qualquer linha religiosa. Minha religião então é muito particular e o meu "Deus" é aquele que aprendi a enxergar. Acredito em energia e para mim tudo está ligado a isso. A minha religião é fazer o bem e procurar sempre passar energia positiva para as pessoas e para o mundo. Acredito que a gente recebe do mundo o que damos para ele. Isso NÃO FOI PUBLICADO na entrevista.” OPINIÃO SOBRE A ENTREVISTA DA REVISTA QUEM “Agradeço à Revista QUEM pela entrevista, mas faço aqui as minhas RESSALVAS. Tudo o que escrevo aqui está na fita onde o jornalista registrou toda a entrevista. NÃO SOU a pessoa que a entrevista publicada na Revista QUEM sugere. Fui vítima de uma edição ERRADA das minhas palavras. Dei uma entrevista de quase duas horas que não pode ser resumida apenas em poucas linhas. Fora essas coisas, tudo o mais que falei sobre a minha carreira, sobre os novos projetos, sobre o meu próximo carnaval de Salvador, sobre a gravação do meu próximo DVD, tudo isso NÃO FOI INCLUÍDO NA MATÉRIA, revelando claramente a opção do editorial da revista pelos temas mais polêmicos. RECADO PARA O PÚBLICO GERAL “Francamente, não estou aqui nesta vida para agradar a gregos e troianos. Nem Jesus Cristo conseguiu tal façanha. Como disse, respeito todas as opiniões dos que não me conhecem realmente, mas são palavras que nada me dizem.” “Me importa é a opinião dos que me conhecem, dos que sabem do meu caráter, da minha responsabilidade e da minha maneira de agir com o mundo.” “Nada do que escreveram ou que possam escrever mudará o orgulho que tenho de toda a minha vida e da minha carreira.” |
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Netinho critica revista e diz que foi vítima de má editoração das palavras
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