vamos votar galera!!!!
Você Não Merece - Alexandre Peixe
A Gente Sacode - Harmonia do Samba
A Praia Vai Rolar - André Lellis
As Máscaras - Claudia Leitte
Baladeiro - Cheiro de Amor
Bloco do Prazer - Jammil
É Só Você Pedir - Chiclete com Banana
Extrapolou - Netinho
Gandaia - Batom na Cueca
Joia Rara - Ricardo Chaves
Lobo Mau - O Báck
Na Base do Beijo - Ivete Sangalo
No Balanço do Chiclete (Tum tá tá) - Chiclete com Banana
Parará - Tomate
Parente do Avião - Carlinhos Brown
Pense em Mim - Cheiro de Amor
Perfeita Demais - Timbalada
Pode Pular - Psirico
Rebolation - Parangolé
Tá Esperando o Quê? - Jammil
Te dou o Céu - Ara Ketu
Tudo Certo na Bahia - Eva
Vale Night - Asa de Águia
Via Circular - Vai Rolar
VoaDois - Na Doidera
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
“O Carnaval está cada vez mais privado”, diz Netinho
Estrela da folia baiana, o cantor revela ao R7 por que ficou três anos afastado da festa
Miguel Arcanjo Prado, do R7
Texto:
Quem pulou Carnaval nos anos 1990 certamente dançou ao som de Mila, sucesso de Netinho que o colocou como estrela da axé music. Mas chegar ao topo da carreira tão cedo mexeu com a cabeça do jovem cantor. Em pleno auge, se afastou da música para reavaliar a vida.
Cabeça no lugar, está de volta e será um dos comandantes da festa soteropolitana. Prestes a lançar o DVD Netinho e a Caixa Mágica, que chega às lojas em março, ele conversou com o R7 direto de Salvador. O cantor abriu o coração e explicou com detalhes o que aconteceu com ele. Confira a entrevista:
R7 – Você se enveredou pela MPB e depois voltou ao axé, por que fez isso?
Netinho – Eu nunca saí do mundo do axé. Nunca fui para a MPB. Saí do mundo da música em geral, num momento em que me sentia triste, desanimado e infeliz, apesar de ser um artista que tinha tudo o que o sucesso pode dar a alguém.
R7 – O que aconteceu com você?
Netinho – No fundo, eu precisava mesmo era de um tempo para reavaliar minha vida e entender os motivos daquela insatisfação. Foi o que eu fiz. Passei quase três anos sem fazer shows, sem aparecer na TV, sem ir ao rádio, distante de tudo.
R7 – E isso foi bom?
Netinho – Foi a melhor coisa que fiz na minha vida inteira pra mim mesmo. Aquele tempo me deu clareza e visão para arrumar a minha vida, equilibrando o lado profissional e o pessoal. Se me sinto hoje o homem mais feliz do mundo, devo isso a essa época de reflexão. E nunca poderia ter feito isso se continuasse naquela vida louca de shows e compromissos intermináveis que oprimiam cada vez mais a minha vida pessoal.
R7 – Mas você chegou a gravar um disco de MPB...
Netinho – O que gerou a confusão de eu ter saído do axé e ido para a MPB foi um CD que lancei no final desse período de ausência pela EMI Music, um disco pop apenas, com músicas de minha autoria chamado Outra Versão. Por ser um CD pop, muita gente achou que eu havia saído do axé.
R7 – Mas você chegou a dizer que estava insatisfeito com sua carreira no axé...
Netinho – Agravou isso o fato de eu ter ido ao Domingão do Faustão lançar este CD e ter dito que estava fora do Carnaval. E estava mesmo havia dois anos. Naquele momento eu ainda estava num período de reflexão de tudo, ainda sentindo os efeitos do que me fez afastar dos palcos e da minha carreira como um todo. Quando comentei o porquê de ter me afastado de tudo, realmente misturei as coisas e muitas vezes me referi ao Carnaval e à música baiana como uma insatisfação.
R7 – E quando você conseguiu voltar a ser feliz cantando axé?
Netinho – Tudo normalizou quando eu lancei o meu primeiro DVD Netinho PorInteiro gravado em Salvador e distribuído pela Universal Music. Este DVD realmente marcou o meu retorno ao mundo da música e ao Carnaval.
R7 – O que o Carnaval de Salvador poderia fazer para ser mais democrático e inclusivo?
Netinho – Como sempre falo, essa é uma equação de difícil resolução. Muitos interesses atuam dentro dessa grande festa e creio que só alguém fora desse circuito, sem envolvimento com os blocos ou com os camarotes, poderá organizar melhor o Carnaval e devolvê-lo ao povo, que ano a ano perde espaço na folia. Vejo o Carnaval cada ano mais particular, privado, indo de encontro ao fato de que ele acontece em pleno espaço público. A meu ver, isto é altamente prejudicial para a música baiana que sempre teve como força maior a sua ligação com o povo.
Leia a entrevista de Saulo da banda Eva
R7 – O que você mais ama e o que mais odeia no Carnaval de Salvador?
Netinho – Amo a participação popular, amo a maneira como as pessoas se entregam à música e à loucura dessa nossa festa. Nada no mundo se compara ao Carnaval de Salvador. Não odeio nada no nosso Carnaval.
R7 – Como anda a expectativa após a gravação do DVD Netinho e a Caixa Mágica?
Netinho – Ainda nem lançamos o DVD e a repercussão e a curiosidade são imensas por causa do boca a boca dos que foram para os dois dias de gravação e também por causa do trailer oficial do DVD que publicamos no YouTube.
R7 – Em qual música você aposta neste ano? Por quê?
Netinho – Aposto é no conjunto de boas músicas que temos este ano para o Carnaval. É isso que faz crescer este movimento da música baiana no Brasil. E não uma música apenas.
R7 – Como vai ser o seu trio?
Netinho – Usaremos painéis de LED na frente, no fundo do trio e também nas laterais. Exibiremos vídeo clipes das novas músicas do DVD e diversas texturas e animações.
R7 – Como será o figurino?
Netinho – No figurino, nós já vamos apresentar tudo dentro do perfil do meu novo DVD Netinho e a Caixa Mágica que chega às lojas em março. Estaremos todos de cartolas e roupa de gala. Tudo adaptado ao calor e a agitação do carnaval. Meu figurino está sendo confeccionado por Valéria Kaveski.
Miguel Arcanjo Prado, do R7
Texto:
Quem pulou Carnaval nos anos 1990 certamente dançou ao som de Mila, sucesso de Netinho que o colocou como estrela da axé music. Mas chegar ao topo da carreira tão cedo mexeu com a cabeça do jovem cantor. Em pleno auge, se afastou da música para reavaliar a vida.
Cabeça no lugar, está de volta e será um dos comandantes da festa soteropolitana. Prestes a lançar o DVD Netinho e a Caixa Mágica, que chega às lojas em março, ele conversou com o R7 direto de Salvador. O cantor abriu o coração e explicou com detalhes o que aconteceu com ele. Confira a entrevista:
R7 – Você se enveredou pela MPB e depois voltou ao axé, por que fez isso?
Netinho – Eu nunca saí do mundo do axé. Nunca fui para a MPB. Saí do mundo da música em geral, num momento em que me sentia triste, desanimado e infeliz, apesar de ser um artista que tinha tudo o que o sucesso pode dar a alguém.
R7 – O que aconteceu com você?
Netinho – No fundo, eu precisava mesmo era de um tempo para reavaliar minha vida e entender os motivos daquela insatisfação. Foi o que eu fiz. Passei quase três anos sem fazer shows, sem aparecer na TV, sem ir ao rádio, distante de tudo.
R7 – E isso foi bom?
Netinho – Foi a melhor coisa que fiz na minha vida inteira pra mim mesmo. Aquele tempo me deu clareza e visão para arrumar a minha vida, equilibrando o lado profissional e o pessoal. Se me sinto hoje o homem mais feliz do mundo, devo isso a essa época de reflexão. E nunca poderia ter feito isso se continuasse naquela vida louca de shows e compromissos intermináveis que oprimiam cada vez mais a minha vida pessoal.
R7 – Mas você chegou a gravar um disco de MPB...
Netinho – O que gerou a confusão de eu ter saído do axé e ido para a MPB foi um CD que lancei no final desse período de ausência pela EMI Music, um disco pop apenas, com músicas de minha autoria chamado Outra Versão. Por ser um CD pop, muita gente achou que eu havia saído do axé.
R7 – Mas você chegou a dizer que estava insatisfeito com sua carreira no axé...
Netinho – Agravou isso o fato de eu ter ido ao Domingão do Faustão lançar este CD e ter dito que estava fora do Carnaval. E estava mesmo havia dois anos. Naquele momento eu ainda estava num período de reflexão de tudo, ainda sentindo os efeitos do que me fez afastar dos palcos e da minha carreira como um todo. Quando comentei o porquê de ter me afastado de tudo, realmente misturei as coisas e muitas vezes me referi ao Carnaval e à música baiana como uma insatisfação.
R7 – E quando você conseguiu voltar a ser feliz cantando axé?
Netinho – Tudo normalizou quando eu lancei o meu primeiro DVD Netinho PorInteiro gravado em Salvador e distribuído pela Universal Music. Este DVD realmente marcou o meu retorno ao mundo da música e ao Carnaval.
R7 – O que o Carnaval de Salvador poderia fazer para ser mais democrático e inclusivo?
Netinho – Como sempre falo, essa é uma equação de difícil resolução. Muitos interesses atuam dentro dessa grande festa e creio que só alguém fora desse circuito, sem envolvimento com os blocos ou com os camarotes, poderá organizar melhor o Carnaval e devolvê-lo ao povo, que ano a ano perde espaço na folia. Vejo o Carnaval cada ano mais particular, privado, indo de encontro ao fato de que ele acontece em pleno espaço público. A meu ver, isto é altamente prejudicial para a música baiana que sempre teve como força maior a sua ligação com o povo.
Leia a entrevista de Saulo da banda Eva
R7 – O que você mais ama e o que mais odeia no Carnaval de Salvador?
Netinho – Amo a participação popular, amo a maneira como as pessoas se entregam à música e à loucura dessa nossa festa. Nada no mundo se compara ao Carnaval de Salvador. Não odeio nada no nosso Carnaval.
R7 – Como anda a expectativa após a gravação do DVD Netinho e a Caixa Mágica?
Netinho – Ainda nem lançamos o DVD e a repercussão e a curiosidade são imensas por causa do boca a boca dos que foram para os dois dias de gravação e também por causa do trailer oficial do DVD que publicamos no YouTube.
R7 – Em qual música você aposta neste ano? Por quê?
Netinho – Aposto é no conjunto de boas músicas que temos este ano para o Carnaval. É isso que faz crescer este movimento da música baiana no Brasil. E não uma música apenas.
R7 – Como vai ser o seu trio?
Netinho – Usaremos painéis de LED na frente, no fundo do trio e também nas laterais. Exibiremos vídeo clipes das novas músicas do DVD e diversas texturas e animações.
R7 – Como será o figurino?
Netinho – No figurino, nós já vamos apresentar tudo dentro do perfil do meu novo DVD Netinho e a Caixa Mágica que chega às lojas em março. Estaremos todos de cartolas e roupa de gala. Tudo adaptado ao calor e a agitação do carnaval. Meu figurino está sendo confeccionado por Valéria Kaveski.
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